quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Greabner vai à fronteira e consegue liberar carretas com combustível retidas na tranca entre Brasil e Bolívia

Greabner vai à fronteira e consegue liberar carretas com combustível retidas na tranca entre Brasil e Bolívia

Após negociação com o consulado brasileiro na Bolívia, o secretário de segurança do Estado, Renir Greabner, conseguiu um acordo com manifestantes mototaxistas do município de Brasileia, na Fronteira, para liberar o tráfego de carretas bolivianas carregadas com combustível, retidas na tranca entre os países por causa de protestos contra a prisão do brasileiro Eronildo da Silva Lopes.
A manifestação que acontece desde o último dia 13 exige providências do Consulado Brasileiro na Bolívia que segundo informações do radialista Fernando Oliveira, ainda não pediu Habeas Corpus em favor de Eronildo.
Os amigos de profissão e a família do mototaxista temem que nenhuma providência seja tomada pelas autoridades na tentativa de libertar o brasileiro antes do recesso do Consulado, marcado para o dia 29 deste mês. Afirmam ainda, que nenhuma prova foi apresentada pela policia boliviana contra o brasileiro.
Por telefone, a reportagem conversou com o presidente dos mototaxistas de Brasileia, Alex Ribeiro, que participou de toda negociação liderada pelo secretário Renir Greabner. Ele elogiou a ação do governo e disse que foram dadas as garantias jurídicas necessárias para o caso.
A previsão é que até às 8 horas desta quinta-feira (15) seja liberada a passagem das carretas. Há informações da falta de combustível na região de Pando. Por isso motivo, desde a tarde de ontem que a tranca da Bolívia foi fechada para acesso de brasileiros. O clima é tenso.
PARA ENTENDER O CASO:
O Brasileiro foi preso no dia 26 de outubro, no presídio de Villa Bush, região a 9 km da cidade de Cobija, capital de Pando, com um pacote contendo U$ 2000 mil (dólares), dinheiro oriundo da negociação da encomenda de um assassinato.
No dia da prisão, ele estava no ponto de taxi localizado no Mercado Municipal de Brasiléia, quando foi chamado via telefone orelhão para fazer uma “corrida” até a Bolívia para pegar uma encomenda.
Ele atendeu o pedido. Foi à cidade de Cobija pegou a encomenda num envelope, sem saber que era o dinheiro para, supostamente, pagar um brasileiro pela morte de um boliviano.
Depois que saiu da Bolívia, ele foi interceptado por policiais bolivianos em território brasileiro. Levado para a Bolívia, o mototaxista foi interrogado e teria sido vítima de espancamento para que apontasse quem seria o receptador da encomenda.
Jairo Carioca – da redação de ac24horas
Foto: Fernando Oliveira - Brasileia

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