quarta-feira, 27 de julho de 2016

Governo e Banco da Amazônia firmam convênio para fortalecer cadeias produtivas


O governador Tião Viana se reuniu na Casa Civil na manhã desta segunda-feira, 25, com o superintendente do Banco da Amazônia no Acre, André Vargas, para tratar de um convênio de integração que visa fortalecer as cadeias produtivas do peixe, suínos e aves no Estado. A parceria envolve as empresas Dom Porquito, Acreaves e Peixes da Amazônia S/A.

“Estamos na fase conclusiva da parceria. Nosso objetivo é oportunizar mais crédito para os produtores que estarão se habilitando e dar garantia comercial, desburocratizando um pouco o crédito em termo de acesso, dando condições operacionais especificas ao público”, explicou o superintendente.

O Plano de Aplicação do Banco da Amazônia para 2016 disponibiliza R$ 273 milhões em linhas de crédito. “Desse total, temos R$ 253 milhões da nossa carteira principal do fomento do FNO e o restante para carteira comercial”, conta Vargas.

A instituição financeira está presente na Expoacre 2016, com dois pontos de atendimento: um na parte da noite, mais voltado para relacionamento com o cliente, e outro pela manhã, com uma equipe técnica no campus do agronegócio, auxiliando os produtores rurais quanto às condições operacionais de acesso ao crédito para o agronegócio.

Nos dias 28 e 29, o presidente do banco, Marivaldo Melo, cumprirá agenda no estado, com visita ao campus do agronegócio, onde serão formalizadas algumas operações de crédito, e ao gabinete do governador.

Feijó é a décima cidade com mais focos de queimada, diz Inpe

A cidade de Feijó (AC) está entre as dez cidades com maior número de focos de queimada nas últimas 48h, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O primeiro lugar no ranking nacional é ocupado pelo município de Lagoa da Confusão (TO). Os números se alteram conforme atualização do Inpe.

Segundo os dados, a cidade acreana está com quinze focos de queimadas e ocupa o décimo lugar das dez cidades apontadas com maior número de focos. Uma das principias causas identificadas é a prática do cidadão de tentar limpar os quintais com fogo, o que acaba causando danos maiores.

O Estado do Acre enfrenta atualmente um dos períodos mais delicados, que é a estiagem. Forças de fiscalização do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) vão ganhar reforço do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) para impedir maiores queimadas no Estado.

Na sexta-feira (22), último levantamento feito pela reportagem ao Inpe, a cidade de Cruzeiro do Sul ocupava o oitavo lugar entre as dez cidades com mais foco de queimada.

Por AC24Horas

Ex-prefeita de Tarauacá recebeu recurso para construir escola, mas obra não saiu do papel


Os moradores do Bairro da Praia em Tarauacá ainda aguardam até hoje a construção de uma pré-escola paga, mas não executada em 2012 na gestão da então prefeita Marilete Vitorino (PSD). Até hoje a obra é uma incógnita. No terreno onde seria construída a escola para beneficiar a região mais populosa de Tarauacá não há sequer um tijolo. A denúncia é do assessor jurídico da atual gestão, o advogado Emerson Pereira.

Além dos prejuízos à comunidade, o Município, por causa dessa obra, “ficou impossibilitando de celebrar novos convênios, com inclusão no CAUC e CADIN, além de estar na iminência de proceder à devolução dos recursos, devidamente corrigidos, que hoje orbitam em cerca de R$ 700.000,00”, afirma o advogado.

De acordo com o assessor jurídico do Município, o ato praticado pela gestão de Marilete Vitorino no âmbito cível, “consiste em improbidade administrativa, que resulta em dano ao erário, em face da apropriação dos valores sem a realização das obras correspondentes. No âmbito criminal, configura crime de peculato, capitulado no art 1o do decreto-lei 201/67, que trata dos crimes de responsabilidade. No âmbito do processo, há outros crimes em julgamento, por fraude na licitação. As penas, somadas, podem chegar a 25 anos de reclusão”, diz.

Num primeiro momento foram liberados, no mês de setembro de 2012, pelo governo federal para a execução da pré-escola R$ 218. 396, 85. O dinheiro seria para a primeira etapa da construção. Mas quem passa pelo local vê apenas um terreno vazio rodeado por residências. O caso já foi parar na Justiça Federal.

O outro lado: O que diz Marilete Vitorino

Procurada, a ex-prefeita do Município, Marilete Vitorino (PSD) se defendeu. Disse que os R$ 218 mil eram para o canteiro de obras, conforme o contrato. E que os serviços iniciaram no mês de dezembro de 2012, porém foram embargados pela atual gestão no mês de janeiro sob alegações de que o terreno não era da prefeitura e sim do Corpo de Bombeiros. Marilete informou ainda que a pré-escola “estava orçada em cerca R$ 1,2 milhão”.

A obra tinha iniciado e a prefeitura embargou alegando que o terreno não era da prefeitura, era do Corpo de Bombeiros. Sendo que o Corpo de Bombeiros, mesmo nessa época me procurou, e disse que falou pro Rodrigo que não tinha problema nenhum de construir essa obra lá”, disse.

Tinha umas casas lá. Nós retiramos o pessoal, construímos as casas lá pra poder desocupar a área. Só que eles foram lá embargaram a obra e desmancharam o que a gente tinha feito”, completa a ex-prefeita.

Por Luciano Tavares
Do AC24Horas