O gestor da Secretaria de Extensão
Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Glenilson Figueiredo e o prefeito
de Tarauacá, Rodrigo Damasceno, se reuniram na manhã desta quarta-feira, 8,
para discutir as ações de apoio aos produtores familiares prejudicados pelas
enchentes no município.
O Rio Tarauacá é considerado o que possui a calha mais
baixa do estado. Por isso, as enchentes na região são mais comuns que em outras
localidades do Acre. Neste período de chuvas acima da média, os produtores
ribeirinhos estão sofrendo com as alagações.
Para ter uma ideia dos prejuízos na produção rural, desde
novembro de 2014 até o início de abril, já foram registradas 12 enchentes no
município.
Segundo levantamento do escritório da Seaprof em
Tarauacá, cerca de 80% da produção ribeirinha foi perdida e 360 produtores
familiares foram atingidos pelas alagações. Os prejuízos superam os R$ 4
milhões.
Força tarefa em Tarauacá
Durante o encontro, Rodrigo Damasceno afirmou que
conta com o apoio da Seaprof para amenizar os prejuízos sofridos pelos
agricultores. “A gente sabe que muitos municípios foram atingidos por
enchentes. Mas, em Tarauacá a situação é ainda mais complicada. Tivemos
enchente aqui no mês de novembro, coisa que nunca tinha acontecido. É preciso
juntar esforços para melhorar a situação dos agricultores prejudicados”, afirma
o prefeito.
É o caso da agricultora Maria Salete
Nascimento. Moradora do Seringal Vitória, no rio Murú, distante dois dias de
barco de Tarauacá. A agricultora perdeu a plantação que iria garantir o
sustento de sua família. “É difícil. Nós perdemos tudo que plantamos. Agora,
esperamos contar com a ajuda para poder voltar a plantar”, comenta.
O gestor da Seaprof afirmou, durante a visita ao
prefeito, que o governo do Estado está comprometido em assegurar todo o apoio
necessário aos produtores atingidos pela enchente. “Estamos fazendo um
levantamento completo dos prejuízos aqui nessa região e vamos montar uma força
tarefa da Seaprof para analisarmos cada caso e decidir quais intervenções
devemos adotar para ajudar esses produtores tão prejudicados pelas enchentes”,
disse Glenilson.
Por Leônidas Badaró
Agencia
de Notícia do Acre
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