quinta-feira, 9 de abril de 2015

Em Tarauacá, governo planeja apoio a agricultores atingidos por enchentes


O gestor da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Glenilson Figueiredo e o prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno, se reuniram na manhã desta quarta-feira, 8, para discutir as ações de apoio aos produtores familiares prejudicados pelas enchentes no município.

O Rio Tarauacá é considerado o que possui a calha mais baixa do estado. Por isso, as enchentes na região são mais comuns que em outras localidades do Acre. Neste período de chuvas acima da média, os produtores ribeirinhos estão sofrendo com as alagações.

Para ter uma ideia dos prejuízos na produção rural, desde novembro de 2014 até o início de abril, já foram registradas 12 enchentes no município.

Segundo levantamento do escritório da Seaprof em Tarauacá, cerca de 80% da produção ribeirinha foi perdida e 360 produtores familiares foram atingidos pelas alagações. Os prejuízos superam os R$ 4 milhões.

Força tarefa em Tarauacá
Durante o encontro, Rodrigo Damasceno afirmou que conta com o apoio da Seaprof para amenizar os prejuízos sofridos pelos agricultores. “A gente sabe que muitos municípios foram atingidos por enchentes. Mas, em Tarauacá a situação é ainda mais complicada. Tivemos enchente aqui no mês de novembro, coisa que nunca tinha acontecido. É preciso juntar esforços para melhorar a situação dos agricultores prejudicados”, afirma o prefeito.

É o caso da agricultora Maria Salete Nascimento. Moradora do Seringal Vitória, no rio Murú, distante dois dias de barco de Tarauacá. A agricultora perdeu a plantação que iria garantir o sustento de sua família. “É difícil. Nós perdemos tudo que plantamos. Agora, esperamos contar com a ajuda para poder voltar a plantar”, comenta.

O gestor da Seaprof afirmou, durante a visita ao prefeito, que o governo do Estado está comprometido em assegurar todo o apoio necessário aos produtores atingidos pela enchente. “Estamos fazendo um levantamento completo dos prejuízos aqui nessa região e vamos montar uma força tarefa da Seaprof para analisarmos cada caso e decidir quais intervenções devemos adotar para ajudar esses produtores tão prejudicados pelas enchentes”, disse Glenilson.

Por Leônidas Badaró
Agencia de Notícia do Acre

Nenhum comentário:

Postar um comentário