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| Navio era usado para abastecer de alimentos o município de Feijó/Rádio FM Feijó |
O navio Cruz de Ferro, que afundou há exatos 50 anos, “ressurgiu” no leito do rio Envira, no município de Feijó. Por causa do baixo nível do manancial, os destroços do navio reapareceram para testificar como eram os meios de transporte de pessoas e a comercialização de produtos, durante o período áureo da borracha acreana.
O navio, considerado de porte médio, era usado nas décadas de 40 e 50 para abastecer de alimentos o município de Feijó e seus seringais. O Cruz de Ferro navegava pelos rios da Amazônia, nos trechos que compreendiam os estado do Pará, Amazonas e Acre.
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Sua localização está a cinco horas de barco, saindo da cidade de Feijó com destino ao seringal Cruz de Ferro. O seringal Cruz de Ferro recebeu esse nome em homenagem ao navio que afundou quando retornava dos seringais Califórnia, Canadá, São Francisco, Novo Porto e Foz do Jurupari.
Em função da erosão e do desbarrancamento ocasionados pela seca do rio, boa parte dos destroços já está à vista. Quem trafega pelo rio naquela região precisa de muita cautela.
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Por causa de sua importância para a história acreana, uma equipe do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e autoridades do Governo do Acre devem ser enviadas ao local para realizar estudos ou, quem sabe, remover o Cruz de Ferro.
Agência ContilNet
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