A monitoração de presos no
estado através de tornozeleiras eletrônicas chegam a custar R$ 900 mil por ano
aos cofres públicos. De acordo com informações da Vara de Execuções Penais, dos
2.835 apenados, 639 cumprem o regime semiaberto. Desses, 180, entre homens e
mulheres, usam as tornozeleiras.
O aparelho segue os passos
dos presidiários enquanto eles estiverem fora da unidade penitenciária.
Controlado por GPS e com chip, passa as localidades e as informações
necessárias de quem está usando para a central de monitoramento, explica Edílio
Anastácio, coordenador do setor de monitoramento do Instituto de Administração
Penitenciária (Iapen).
"São equipamentos de
última geração, de GPS, são coisas sofisticadas. A gente tenta orientá-los, na
medida do possível, para cumprir o regimento da pena integral", afirma.
Cada preso que utiliza o
aparelho de monitoramento custa, em média, R$ 15 por dia. Mas o sistema
pode apresentar falhas. "São sinais de GPS, como nos telefones que usamos,
que podem dar erros por questões de tecnologia. Mas são mínimas as falhas",
afirma Edílio.
Entretanto, 550 presos do
semiaberto não usam a tornozeleira. Eles saem diariamente do presídio e
retornam sem fiscalização. De acordo com a gerente de controle, Amábile Link,
esses presos não são monitorados por diversos fatores. "Para sair sem
monitoramento, eles têm que ter um comportamento bom, já estar no regime com
alguns requisitos e ter uma autorização judicial", explica.
Do G1 AC
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