segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Tornozeleiras eletrônicas para presos custam R$ 900 mil por ano no AC


A monitoração de presos no estado através de tornozeleiras eletrônicas chegam a custar R$ 900 mil por ano aos cofres públicos. De acordo com informações da Vara de Execuções Penais, dos 2.835 apenados, 639 cumprem o regime semiaberto. Desses, 180, entre homens e mulheres, usam as tornozeleiras. 
O aparelho segue os passos dos presidiários enquanto eles estiverem fora da unidade penitenciária. Controlado por GPS e com chip, passa as localidades e as informações necessárias de quem está usando para a central de monitoramento, explica Edílio Anastácio, coordenador do setor de monitoramento do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).

"São equipamentos de última geração, de GPS, são coisas sofisticadas. A gente tenta orientá-los, na medida do possível, para cumprir o regimento da pena integral", afirma.

Cada preso que utiliza o aparelho de monitoramento custa, em média, R$ 15 por dia. Mas o  sistema pode apresentar falhas. "São sinais de GPS, como nos telefones que usamos, que podem dar erros por questões de tecnologia. Mas são mínimas as falhas", afirma Edílio.

Entretanto, 550 presos do semiaberto não usam a tornozeleira. Eles saem diariamente do presídio e retornam sem fiscalização. De acordo com a gerente de controle, Amábile Link, esses presos não são monitorados por diversos fatores. "Para sair sem monitoramento, eles têm que ter um comportamento bom, já estar no regime com alguns requisitos e ter uma autorização judicial", explica.

Do G1 AC

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