O governo aposta que o mel de abelha pode ser um grande gerador de renda para os produtores rurais do Acre. A meta estabelecida por Sebastião Viana é investir na cadeia produtiva do mel R$ 4,5 milhões em parceria com o governo federal. Dos quais R$ 1 milhão, de recursos próprios.
A cadeia produtiva do mel ganhou espaço para amostra na Expoacre 2013. O governo quer provar que com a meliponicultura e a apicultura é possível gerar renda para vários produtores. A meta é beneficiar cinco mil produtores, nos 22 municípios do Acre. Até o final deste ano 1,5 mil moradores da zona rural.
De acordo com Francisco França, da Secretaria de Pequenos Negócios, a fase inicial do programa já beneficia os municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Manuel Urbano e Bujari.
A meta do governo é estabelecer um programa com capacidade de incentivar a produção para consumo no mercado interno e exportação.
“Para se ter uma idéia, a procura está tanta, que não tem tempo nem de chegar à cidade porque os produtores vendem muito rapidamente”, diz França.
Especialista no assunto, Francisco França explica que apicultura é a criação de abelhas com ferrão, já a meliponicultura é a criação racional de abelhas sem ferrão.
“No Acre, os nossos produtores trabalham com onze espécies de abelha urucu. Eles recebem capacitação para fazer o manuseio. E depois dessa capacitação recebem até dez colmeias para começar a trabalhar. Com certeza é garantia de renda para os produtores”, acrescenta o especialista.
O espaço da cadeia produtiva do mel fica na Fazendinha. Ao lado, produtores de mel expõem e vendem seus produtos. Uma garrafa de mel de 250 ml, por exemplo, é vendida ao preço de R$ 20.
Luciano Tavares – Ac24horas
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