Por unanimidade, a Segunda Câmara Cível do Tribunal de
Justiça do Acre negou o pedido de reconsideração para derrubar a decisão que
suspendeu as atividades da Telexfree.
Na manhã desta segunda-feira, 8, ocorreu julgamento para
tentar derrubar a liminar da juíza Thaís Borges Khalil, que suspendeu as
atividades da empresa em junho.
O relator do processo, desembargador Samoel Evangelista,
manteve os mesmos argumentos que o levaram a indeferir um agravo anterior.
As desembargadoras Valdirene Cordeiro e Regina Ferrari
também seguiram o voto de Evangelista. Ainda sem data, outro julgamento deve
ocorrer na Segunda Câmara Cível do TJ/AC.
Desta vez, o agravo de instrumento só vai ser colocado em
pauta após parecer do Ministério Público Estadual. Durante audiência, o
advogado da Telexfree disse que a empresa corre o risco de quebrar, caso o
impasse continue. Em entrevista, ele fez um esclarecimento.
“O que eu quis dizer é que a empresa não corre o risco de
falência. Mas este bloqueio da justiça traz um certo prejuízo financeiro para a
Telexfree”, argumenta Djaci Falcão.
Um grupo de divulgadores da Telexfree aguardava a decisão
pelo lado de fora do TJ. Por questões de segurança, eles foram impedidos de
adentrar ao local.
Mesmo após o segundo indeferimento, Mádson Barbosa, que
investiu na empresa, está confiante que a situação seja resolvida.
“Faço pedido as autoridades que revejam a decisão.
Existem muitas famílias que dependem deste dinheiro para sobreviver e que agora
estão desesperadas”, diz.
Em todo o país, cerca de um milhão de pessoas fazem parte
do negócio. Para o Ministério Público, a Telexfree adota um sistema conhecido
como ‘pirâmide financeira’, por isso é alvo de investigações.
TV Gazeta
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