segunda-feira, 8 de julho de 2013

Após decisão do TJ, advogado da Telexfree disse que a empresa corre o risco de ‘quebrar’

tj

Por unanimidade, a Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre negou o pedido de reconsideração para derrubar a decisão que suspendeu as atividades da Telexfree.

Na manhã desta segunda-feira, 8, ocorreu julgamento para tentar derrubar a liminar da juíza Thaís Borges Khalil, que suspendeu as atividades da empresa em junho.

O relator do processo, desembargador Samoel Evangelista, manteve os mesmos argumentos que o levaram a indeferir um agravo anterior.

As desembargadoras Valdirene Cordeiro e Regina Ferrari também seguiram o voto de Evangelista. Ainda sem data, outro julgamento deve ocorrer na Segunda Câmara Cível do TJ/AC.

Desta vez, o agravo de instrumento só vai ser colocado em pauta após parecer do Ministério Público Estadual. Durante audiência, o advogado da Telexfree disse que a empresa corre o risco de quebrar, caso o impasse continue. Em entrevista, ele fez um esclarecimento.

“O que eu quis dizer é que a empresa não corre o risco de falência. Mas este bloqueio da justiça traz um certo prejuízo financeiro para a Telexfree”, argumenta Djaci Falcão.

Um grupo de divulgadores da Telexfree aguardava a decisão pelo lado de fora do TJ. Por questões de segurança, eles foram impedidos de adentrar ao local.
Mesmo após o segundo indeferimento, Mádson Barbosa, que investiu na empresa, está confiante que a situação seja resolvida.

“Faço pedido as autoridades que revejam a decisão. Existem muitas famílias que dependem deste dinheiro para sobreviver e que agora estão desesperadas”, diz.

Em todo o país, cerca de um milhão de pessoas fazem parte do negócio. Para o Ministério Público, a Telexfree adota um sistema conhecido como ‘pirâmide financeira’, por isso é alvo de investigações.

 TV Gazeta

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