Entrou em vigo hoje, 23, a
lei federal que estabelece um prazo máximo de 60 dias para que pessoas com
câncer iniciem o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A lei foi
sancionada pela presidente Dilma Rousseff em novembro do ano passado.
O período estabelecido, que conta a partir da confirmação do diagnóstico e da
inclusão dessas informações no prontuário médico, os pacientes devem passar por
cirurgia ou iniciar as sessões de químio ou radioterapia, conforme a indicação
de cada caso.
A nova regra, porém, não vale para três casos: câncer de pele não melanoma (a
biópsia às vezes já é o tratamento), tumor de tireoide com menor risco e
pacientes sem indicação de cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Em algumas
dessas situações, porém, o uso de remédios deve começar logo após a detecção da
doença.
No Acre, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, durante o ano passado,
das 2.171 mulheres em tratamento no Hospital do Câncer (Unacon), pouco mais de
400 foram diagnosticadas com câncer de mama.
A previsão do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de que 518 mil casos de
câncer sejam diagnosticados em 2013, número que deve aumentar com o
envelhecimento da população e o aumento do tabagismo no sexo feminino.
Em todo o país, 277 hospitais, centros e institutos estão habilitados a
realizar procedimentos oncológicos pela rede pública. Há unidades em todos os
estados, mas cinco deles – quatro no Norte e um no Nordeste – têm apenas um
local de tratamento. É o caso do Acre, Amapá, Amazonas, Roraima e Piauí.
Do Site Agazeta.Net
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