segunda-feira, 1 de abril de 2013

Governo faz diagnóstico para apoio aos produtores rurais atingidos pela cheia do Rio Liberdade

Famílias atingidas pela cheia do rio Liberdade podem ser incluídas em programas de governo (Foto: Cedida)

A Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) finaliza o levantamento da situação relativa aos produtores rurais atingidos pela cheia do  Rio Liberdade, região localizada a cerca de 80 quilômetros de Cruzeiro do Sul, extremo oeste do estado do Acre. Com base neste diagnóstico será elaborado um plano emergencial de apoio.

Apesar de ainda ser território de Tarauacá, a região atingida pela elevação no nível das águas do Rio Liberdade fica mais próxima da sede de Cruzeiro do Sul, sendo, portanto, os técnicos do escritório da Seaprof daquele município os reponsáveis pelo diagnóstico da situação junto à zona rural.

“Várias são as possibilidades de apoio aos que tiverem perdido sua safra em função da catástrofe ocorrida”, disse o secretário da Seaprof, Lourival Marques Filho acrescentando que de imediato poderão ter acesso ao crédito do Pronaf B que é um microcrédito para custeio de roçados. Vale lembrar que qualquer acesso a crédito exige a adimplência junto às instituições financeiras e ainda não constar de lista de negativação.

Ainda de acordo com Lourival Marques para aqueles que perderam suas moradias, o governo Federal tem o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), e estes poderão ser enquadrados no sistema. “A Seaprof é quem emite a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) que é o mecanismo inicial para acesso às políticas públicas relativas à agricultura familiar. A declaração certifica que o interessado é produtor rural”, afirmou.

Todo o quadro de pessoal do escritório da Seaprof de Tarauacá e Cruzeiro do Sul estão  focados nessa questão específica para atender o mais rápido possível os produtores rurais que perderam seus roçados, suas criações e mesmo moradias. “O governador Tião Viana já orientou que todos os esforços sejam para atender as questões imediatas da comunidade rural daquela região”, concluiu.

Terezinha Moreira (Assessoria Seaprof)

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