quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

80% dos municípios acreanos não podem celebrar convênios com a União



Levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra que 80% dos municípios acreanos estão impossibilitados de celebrar convênios com a União por estarem com contas em situação irregular. Para a CNM, a situação desses municípios é "bastante preocupante".

A confederação fez a pesquisa com base no Cadastro Único de Convênios da Secretaria do Tesouro Nacional (CAUC), onde é preciso estar com a situação em dia para que as cidades consigam celebrar convênios com a União.

De acordo com os dados, 4.063 novos prefeitos (72,9%) assumiram os cargos enfrentando uma forte crise financeira nas contas dos seus municípios.

Os itens que têm o maior número de municípios em situação irregular são regularidade quanto a contribuições previdenciárias (37,5% das prefeituras), publicação do relatório resumido de execução orçamentária (27%) e regularidade previdenciária (26,9%).

Segundo a CNM, a maior incidência das dívidas previdenciárias é corroborada pelo grande montante dessa dívida, que, segundo informações da Receita Federal, alcançava, em 2009, R$ 24 bilhões. Com o Fisco, os municípios têm em haver algo em torno de R$ 30 bilhões, segundo a confederação.

O levantamento também aponta que 1.028 cidades, ou 18,4% do total, têm somente um registro "não comprovado".

Municípios
Em relação aos municípios em débitos com os ministérios, a quantidade é relativa. Nesse caso, quando um município fica inadimplente com algum ministério, ele recebe recursos de outros.

Por enquanto, apenas Acrelândia, Brasiléia, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Mâncio Lima, Rio Branco, Santa Rosa e Senador Guiomard estão adimplentes. Os municípios que estão em piores condições são Capixaba, Feijó, Rodrigues Alves e Manoel Urbano com altos níveis de inadimplência.

“Essa inadimplência da maioria dos municípios é quanto às dívidas federais como FGTS, INSS. Dos 22 municípios apenas 8 regularizaram sua situação com a Caixa Econômica Federal e estão adimplentes”, disse a coordenadora executiva da Associação dos Municípios do Acre (Amac), Telma Chaves.

Agazeta.Net

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