Com ponte de Tarauacá prestes a desabar, empresário diz que obra da BR-364 se tornou “arma eleitoral”

Os moradores da cidade de Tarauacá vão batizar as reivindicações que farão ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) de “Missão ponte de Tarauacá”. O objetivo, segundo os moradores, é saber realmente quem é o responsável pela manutenção e recuperação da BR-364, além da reforma das cabeceiras da ponte do município que apresenta problemas graves de desbarrancamento.

O empresário Grandi Almeida disse que as únicas vias de acesso terrestre sempre foram motivos para movimentos políticos. Ele destaca ainda que políticos prometeram terminar a BR-364, mas o recurso, de acordo com o empresário, não foi suficiente para tantas promessas dos governantes.

“O sofrimento, agora, é maior porque ninguém assume a responsabilidade. Uma ponte que deveria permitir o tráfego de pessoas e favorecer a economia local virou, em Tarauacá, mais um motivo de palcos políticos. As cabeceiras cederam, mas na cabeça dos governantes a promessa é a única esperança por mais votos”, desabafa o empresário.

Almeida diz que, enquanto não se recupera a passagem da ponte o rio Tarauacá, militantes políticos utilizam o problema como arma eleitoral para fazer de conta que estão trabalhando pela população.

“Agora, todos os taraucaenses devem dar um basta nesses oportunistas. A proposta é unir a população e formar uma missão para bater às portas do Dnit e reivindicar uma postura frente à ameaça de isolamento. A missão vai tirar a prova de todas as promessas e as informações divulgadas por politiqueiros, desmontando o palco de promessas ao povo acreano e de Tarauacá”, diz Almeida.

Almeida finalizou dizendo que a missão é pegar com as próprias mãos os rumos e futuro dos cidadãos do município, e exigir melhorias aos verdadeiros responsáveis.

Leia o artigo do empresário na íntegra:

Missão ponte de Tarauacá

Grandi Almeida

A única via de acesso terrestre sempre foi motivo para movimentos políticos. Eles prometeram terminar a BR-364, mas o recurso bilionário não foi suficiente para tantas promessas dos governantes. O sofrimento, agora, é maior, porque ninguém assume a responsabilidade.

Uma ponte que deveria permitir o tráfego de pessoas e favorecer a economia local virou, em Tarauacá, mais um motivo de palcos políticos. As cabeceiras cederam, mas na cabeça dos governantes a promessa é a única esperança para mais votos.

Enquanto não se arruma a passagem sobre o nosso rio, militantes políticos utilizam o problema como arma eleitoral para fazer de conta que estão trabalhando pela população.

Agora, todos os taraucaenses devem dar um basta nesses oportunistas. A proposta é unir a população e formar uma missão para bater as portas do Dnit e reivindicar uma postura frente à ameaça de isolamento.

A missão vai tirar a prova todas as promessas e as informações divulgadas por politiqueiros, desmontando o palco de promessas e sombras.

Nossa missão é pegar com as próprias mãos os rumos do nosso futuro, como cidadãos e exigir melhorias aos verdadeiros responsáveis.

*Grandi Almeida, é empresário de Tarauacá