Enquanto o governador Tião Viana (PT) viaja o
Brasil e o exterior para, literalmente, vender seu peixe, o vizinho Estado de
Rondônia demonstrar estar anos-luz à frente do Acre, que ainda engatinha na
piscicultura. Somente para 2015, de acordo com o governo de Rondônia, o setor
receberá um investimento privado de R$ 33 milhões, quando no Acre o governo é o
principal fomentador da chamada indústria do peixe.
Não é de hoje a notória
diferença entre Rondônia e Acre no que diz respeito ao agronegócio. Se os
petistas acreanos demonizam os vizinhos por terem devastado a floresta,
Rondônia é atualmente um dos símbolos da forte produção rural no País. Além de
ter a oitava maior pecuária, o Estado é um dos principais produtores de grãos,
despontando como um dos símbolos do desenvolvimento no Norte.
Seu potencial hídrico, com a
presença de imponentes rios, faz Rondônia também despontar na piscicultura. O
governo afirma que empresa de São Paulo investirá R$ 25 milhões nos moldes da
estatal acreana Peixes da Amazônia S/A, que conta com frigorífico, tanques e a
fábrica de ração. Outro empresário de Manaus investirá R$ 8 milhões em outro
empreendimento.
Em dois anos Rondônia saiu
de uma produção de 10 mil toneladas de pescado para 80 mil. A meta do governo é
chegar a uma produção de 200 mil toneladas em quatro anos. “Estamos focados em
atrair as grandes indústrias, também colocar em prática os entrepostos para
melhor qualidade de atendimento ao produtor rural”, disse o secretário de
Agricultura de Rondônia, , Evandro César Padovani, em entrevista recente ao
G1/RO.
FABIO PONTES, DA CONTILNET
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