quarta-feira, 30 de setembro de 2015

CGU comprova superfaturamento de quase R$ 8 milhões em obras de recuperação da BR-364

Deputado Luiz Gonzaga (PSDB)
O deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB) divulgou durante sessão na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na manhã desta quarta-feira (30) relatório da Controladoria Geral da União (CGU) onde aponta falhas na execução das obras de recuperação da BR-364 e desvio de recursos financeiros na ordem de quase R$ 8 milhões.
O órgão de controle interno revela que a camada asfáltica é 2 centímetros inferior ao que foi pago e que deveria ser 5cm.
O deputado, que obteve os documentos que comprovam as irregularidades e desvios de dinheiro, pediu que seja tomada atitudes com relação aos crimes cometidos contra o patrimônio público.
“Está provado que houve desvio de dinheiro. Estas obras foram superfaturadas e as coisas não podem ficar desta forma. Foi constatado que 40% dos recursos para a pavimentação foram desviados”, disse.
Gonzaga denuncia que algumas empresas, como é o caso da JM, chegou a receberR$ 20 milhões a mais que o preço da obra contratada. O tucano ressalta que o governo pagou um valor exorbitante por um trecho que já havia sido feito. “Em menos de um ano já tinha um contrato de recuperação com a mesma empresa. Era para a própria empresa recuperar já que fazia menos de 12 meses que havia sido feita”.
O orgão de controle interno revela que a camada asfáltica é 2 centímetros inferior ao que foi pago e que deveria ser 5cm


Mesmo diante de todas irregularidades ainda foi firmado mais um contrato com a mesma empresa. Isto é suspeito”, disse o deputado.
O parlamentar afirmou, ainda, que lamenta que a população do interior sofra as consequências das obras mal executadas e com indícios de fraude. “Quem paga é a população, especialmente a do interior que tem sofrido muito com a situação que está aquela BR”, declarou.
O líder do governo no parlamento acreano, deputado Daniel Zen, pediu que o caso da BR- 364 não seja politizado. “Todos os processos de investigação estão transcorrendo naturalmente na CGU e demais órgãos. Desejamos que os processos de investigação prossigam normalmente”, disse.
GINA MENEZES, DA CONTILNET

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