quarta-feira, 25 de março de 2015

Jenilson quer debater impacto das cheias e mudanças climáticas


Uma audiência pública sobre as mudanças climáticas e o impacto das últimas enchentes dos rios nas cidades do Acre. É o que está propondo o deputado Jenilson Lopes (PC do B), na Assembleia Legislativa. O evento terá a participação de membros da sociedade civil organizada, políticos e pesquisadores da área ambiental. Para o parlamentar comunista é necessário debater a fundo o assunto para que na prática medidas emergenciais sejam tomadas com o objetivo de prevenir novas catástrofes como as que ocorreram este no ano no Acre.

Só em Tarauacá, por exemplo, cidade de Jenilson Lopes, ocorreram entre novembro e março deste ano, 11 enchentes. Em algumas delas a cidade ficou mais da metade debaixo d’água. Já em Brasiléia, a destruição foi quase que total, com a cidade toda devastada pelas águas do rio Acre, além de Rio Branco, que enfrentou a maior cheia de sua história com 51 bairros atingidos.

Jenilson diz que o tema não deve ser esquecido e defende a participação efetiva de especialistas na área ambiental.

“O povo acreano já vivia essas enchentes e isso era uma coisa que estava no currículo dos acreanos todos os anos. No entanto, nós vimos que do final de 2014 e começo de 2015 houve uma das maiores catástrofe que o povo acreano já passou. A alagação e enchentes em vários municípios. Tarauacá viveu onze enchentes até agora. E em Rio Branco foram 51 bairros afetados. Então é preciso que a população acreana comece a discutir isso dentro de um ponto de vista científico também. É necessário chamar uma grande audiência pública, onde os entes que lidam com essa questão climática possam participar dela pra gente discutir impacto ambiental, mudanças climáticas e o replanejamento das cidades acreanas”, argumenta o parlamentar.

O deputado observa que é preciso planejar a reconstrução das cidades observando o Plano Diretor, com investimentos prioritários em áreas afastadas das regiões com riscos de alagamentos.

O olhar do encontro é esse: pactuar que as cidades passem a crescer para as áreas mais seguras. É preciso ver isso, onde é que será investido o dinheiro do povo acreano”, conclui.

Luciano Tavares – da redação de ac24horas
lucianotavares.acre@gmail.com

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