segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Ex-secretário é condenado pelo uso indevido de verba pública para defender acusados na G7

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Leonildo Rosas diz que fez a coisas certa/Foto: Secom
O ex-secretário de Comunicação do Acre e recentemente empossado porta-voz do governador Tião Viana (PT), Leonildo Rosas, foi condenado a ressarcir os cofres públicos no valor de R$ 87 mil acusado de usar dinheiro do Estado publicando nota à imprensa defendendo os réus envovidos na Operação G7 e tentando desqualificar o trabalho da Polícia Federal (PF).
A ação popular contra Leonildo Rosas foi de autoria do senador Sérgio Peteção (PSD), que acusou Rosas e Tião Viana por lesão ao patrimônio público pelo Estado pagar veículos de informação para reproduzirem a nota de esclarecimento. A sentença de condenação do ex-secretário foi assinada pelo juiz Anastácio Lima de Menezes Filho.
Em decisão, a Justiça já havia determinado que as emissoras interrompessem a divulgação da nota, já que, por lei, toda publicidade custeada com dinheiro público deve ter caráter informativo e de orientação social.
"O que se vê na nota foi uma nítida defesa dos atos do governo e, indiretamente, dos investigados pela Operação G7 da PF", diz trecho da condenação.
As acusações de Petecão contra o governador Tião Viana foram arquivadas por falta de provas e pelo juiz Anastácio reconhecer a ilegitimidade passiva de Tião Viana no processo. Já o ex-secretário deverá arcar, ainda, com o pagamento de 10% das custas processuais, segundo determinação do juiz.
Ao saber da decisão, Leonildo Rosas falou sobre sua condenação e disse que está tranquilo, pois sabe que fez a coisa correta na época.
"Estou muito tranquilo, sei que fiz a coisa correta, procurando esclarecer a população num momento que havia muita inverdade sendo divulgada como verdade. Quase 50 meses depois da tal operação, ainda não teve nenhuma denuncia formal. Estou usando meu direito constitucional e direito de cidadão para entrar com um recursos contra esta decisão”, informa Leonildo Rosas.
Rosas diz, ainda, que acredita na Justiça e que estava apenas defendendo a verdade e a honra das pessoas envolvidas na Operação G7.
“Agora, fazer uma defesa da verdade, não me deixa preocupado. Confio na justiça, estou muito confiante no trabalho dos procuradores do Estado. Se eu for condenado por defender a verdade e a honra, pode ter certeza que vou ser condenado a vida inteira. Tenho a consciência muito tranquila que agi dentro da legalidade, sem violar os preceitos constitucionais da administração pública”.
Da Redação Da ContilNet Notícias 

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