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A infraestrutura das estradas e BRs do Acre, sempre esquecida pelo governo do Estado, foi pauta para uma pesquisa da Confederação Nacional o Transporte (CNT), que avaliou as condições de toda a malha federal e, na malha estadual, dos trechos mais relevantes para o transporte de cargas e de passageiros.
A pesquisa também foi realizada em todo o país, e expõe a precariedade das nossas estradas e o risco que os motoristas e passageiros enfrentam, diariamente, para se deslocar entre os municípios.
A CNT pesquisou 1256 km de estrada. O resultado final da pesquisa revelou que mais de 59 km da AC-010 está em situação ruim, assim como sua pavimentação; a sinalização foi considerada regular, e a geometria, péssima.
Na AC-040, foram 22 km de pesquisa; o órgão avaliou estado geral regular, com pavimentação e sinalização ruim e a geometria regular.
Em relação à BR-307, 12 km foram pesquisados recebendo avaliação ruim, pavimentação péssima, sinalização ruim e geometria também ruim.
No caso da BR-317, que dá acesso ao Vale do Alto Acre, a situação não é diferente. Na concepção da CNT, a BR recebeu nota regular no estado geral, pavimentação ruim, sinalização regular e geometria ruim.
Por fim, o órgão avaliou a BR-364 uma das mais importantes estradas do estado. Foram pesquisados 752 km e recebeu nota ruim em seu estado geral, pavimentação ruim, sinalização também ruim e geometria péssima.
A infraestrutura de apoio nas rodovias acreanas também foi avaliada pela CNT. Eles verificaram o número de borracharias, concessionárias de caminhões/ônibus bem como oficinas mecânicas, postos de abastecimento de combustível e lanchonetes nas cinco principais estradas.
Todos os requisitos foram considerados negativos e insuficientes para atender a demanda dos motoristas, bem como dos usuários das estradas. Ainda de acordo com o relatório, existem sete pontos críticos de erosão em pistas e cinco grandes buracos.
Da Redação Da Agência ContilNet
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