segunda-feira, 29 de setembro de 2014

ELEIÇÕES 2014: Três mil pessoas ouvem propostas de Bocalom e Roberto Duarte em grande comício em Tarauacá


Cerca de três mil pessoas estiveram presentes no comício da coligação Produzir Para Empregar, que aconteceu na noite desta quinta-feira (26) na cidade de Tarauacá, considerado um dos municípios brasileiros com maior número de doenças relacionadas à falta de saneamento básico, notadamente as hepatites. 

 Os candidatos ao governo do Acre, Bocalom, e ao Senado, Roberto Duarte, emocionaram militantes e a população ao anunciarem o fim da perseguição política e a construção de um Acre de oportunidades para todos.

O comício, que se transformou em uma grande festa da democracia, segundo avalia Roberto Duarte, aconteceu no bairro populoso da cidade, a Praia. “Estamos vivendo em dois Acres: o dos irmãos Viana, que é uma ilha da fantasia onde tudo funciona as mil maravilhas, também conhecido como o Acre virtual; o outro é aquele que vivenciamos nas filas dos hospitais, nas delegacias de policia, na zona rural e no meio do funcionalismo público. A população não aguenta mais a corrupção, a perseguição ao homem do campo e o descaso com os serviços essenciais”, criticou Bocalom, enquanto militantes bradavam: “Fora PT”.

Bocalom firmou compromisso com uma educação de qualidade, geração de emprego e renda, promoção a saúde integral, o direito a comunicação e ao acesso a cultura, espaço de lazer e ainda o combate às drogas. “Os olhares dessas pessoastransmitem a esperança e um sentimento de mudança. Vamos fazer uma gestão transparente e participativa”, comprometeu-se o candidato, ao abraçar Jeferson de Souza Pereira, 16 anos, que vai votar pela primeira vez.

Roberto Duarte, baseado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disse que o saneamento básico e a saúde são as maiores calamidades do Estado, citando o ultimo Censo no qual afirma que 70% das ruas do Acre não possuem rede de esgoto e 53% dos lares não têm água tratada. “Isso é um absurdo”, disse o candidato, que vai denunciar a situação no Congresso Nacional.

(ASSESSORIA)

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