segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Ato público contra Rodrigo Damasceno e Chagas Batista termina em pancadaria em Tarauacá

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Um ato público contra o prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PT) e seu vice-prefeito, Chagas Batista (PCdoB), realizado na manhã desta segunda-feira (9), na frente da prefeitura terminou em confusão generalizada.
A manifestação foi organizado pelos vereadores Jesus Roberto (PDT), Roberto Freire (PROS) e Mirador Leite (PMDB) e pelo líder comunitário, Gilson Amorim, que denunciam supostas irregularidades praticadas pelos gestores.
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Segundo os manifestantes, estaria acontecendo uma farra de diárias na prefeitura de Tarauacá. Eles denunciam ainda que Damasceno e Batista teriam reajustado os próprios salários em valores abusivos.

Os vereadores denunciam irregularidades na demissão de mais de 400 prestadores de serviço e funcionários de apoio, aumento da carga horária dos servidores, contratação de funcionários fantasmas e falta de infraestrutura.
Os apoiadores do gestor petista tentaram impedir a realização do ato público, que terminou em pancadaria e a polícia teve que intervir na luta campal dos militantes dos blocos de oposição e situação da terra do abacaxi.
Segundo informações do líder comunitário Gilson Amorim, o vereador Roberto Freire foi conduzido à delegacia. “Nós passamos o final de semana mobilizando pessoas para este manifesto que eles quiseram tumultuar”, diz Amorim.
De acordo com o líder comunitário, secretários e cargos de confiança de Rodrigo Damasceno, tentaram tomar o microfone para falar. Os organizadores tentaram impedir, provocando a troca de agressões físicas entre os envolvidos.
De posse de impressos do portal de transparência da prefeitura, os vereadores dizem que em oito meses de administração, o petista Rodrigo Damasceno e o comunista Chagas Batista teriam recebido mais R$ 160 mil em diárias.
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Em nota divulgada em blogues de Tarauacá, Chagas Batista diz que o manifesto seria uma tentativa da oposição, em criar um fato às vésperas do julgamento da chapa majoritária da FPA, que responde por crime eleitoral.
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O vice-prefeito destaca ainda que o movimento teria sido idealizado para desviar atenção do escândalo do desvio de dinheiro para construção de uma escola no bairro da Praia. O suposto teria sido feito pela ex-prefeita Marilete Vitorino.

O comunista manda um aviso aos seus adversários: “em relação as covardias e infames dirigidas contra mim, aconselho aos caluniadores que preparem suas provas porque terão que provar na Justiça. Irei processar todos”, diz Batista.

Chagas Batista finaliza afirmando que não tem o que esconde em termos de patrimônio. Ele acredita que os vereadores Roberto Freire, Jesus Sérgio, Mirabor Leite e o líder comunitário Gilson Amorim estariam agindo de “forma rasteira e covarde”.
“Foi uma baixaria. O vereador chamou as mulheres da prefeitura de putas”, diz Rodrigo Damasceno
O prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PT), considerou o ato contra sua administração “uma baixaria”.  O chefe do executivo municipal acusa acusa o vereador Roberto Freire de ter chamado as mulheres da prefeitura de “putas”.
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“É uma baixaria. Foram várias ofensas pessoais. O vereador Roberto Freire começou a chamar as mulheres da prefeitura de prostitutas, de putas. E aí as mulheres se manifestaram e ele agrediu uma delas. Infelizmente eles não souberam fazer um ato com lisura. Foram pra baixaria”, resumiu Damasceno.
Roberto Freire é acusado de agredir servidora do municipio
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O vereador Roberto Freire (PRÓS) um líderes da manifestação contra o prefeito Rodrigo Damasceno (PT), que acabou em pancadaria nesta segunda-feira, em frente aos prédios da prefeitura e da Câmara de Vereadores, é acusado de agredir a servidora pública Maria Rosa Dourado com socos no peito. Ela é irmã do presidente da Câmara, o vereador Manoel Monteiro (PC do B).

Por outro lado, o vereador Roberto Freire nega que tenha agredido Socorro.
“Ela que me agrediu dentro da Câmara, no meu local de trabalho, mas foi tirada. Ela e um tal de Márcio André. Eles me agrediram e querem me acusar. Todos os que estavam lá sabem e viram o que aconteceu”, disse Freire.
O caso foi parar na delegacia de Tarauacá. Tanto o vereador como a servidora pública se dirigiram ao local para registrar queixa. O quebra-quebra só não foi maior porque a Polícia Militar foi até o local da confusão para conter a fúria dos manifestantes.

Ray Melo e Luciano Tavares, da redação de ac24horas -

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