No
final da tarde desta quarta-feira (31), foi realizada uma coletiva de imprensa
a fim de tratar sobre as acusações de tortura, maus tratos e violência de
servidores contra o reeducando W.F.S, do Presídio Antônio Amaro Alves.
De
acordo com o diretor-presidente do Iapen, Dirceu Augusto, as afirmações do
presidiário que foi transferido para Rio Branco no dia 23 de março deste ano
sob permuta do Estado de Rondônia são inverídicas.
Dirceu
afirma que o reeducando já chegou ao presídio acreano com sérios problemas de
saúde. Ele garante que “os problemas se agravaram depois que W.F.S. sofreu um
Acidente Vascular Cerebral (AVC)”.
Em
Porto Velho, capital de Rondônia, o preso cumpria pena por homicídio e roubo,
até conseguir transferência para o Acre no início deste ano. Aqui, ele passou
aproximadamente 20 dias no presídio Francisco de Oliveira Conde, e depois foi
encaminhado para o presídio Antônio Amaro.
Ainda
segundo o diretor do Iapen, os dirigentes foram convocados na manhã desta
quarta-feira para tratar do assunto. “Eu coloco a mão no fogo por nossos
servidores”, assegura.
Quando
um reeducando alega que foi espancado ou seriamente ameaçado a denúncia é
levada para a corregedoria, onde um processo judicial é instaurado. Toda a
documentação do presidiário e laudos do Instituto Médico Legal (IML) foram
recolhidos para averiguação.
De
acordo com a equipe do Iapen, esta não é a primeira vez que o reeducando W.F.S
acusa um presídio de violência. Em Rondônia ele também denunciado o presídio
por agressão.
O
Ministério Público do Acre já instaurou processo policial para apurar o caso, e
ouvirá todos os envolvidos citados pela denúncia.
Agência ContilNet
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