quarta-feira, 17 de julho de 2013

TAM reduzirá vagas em voos para o Acre e Gladson critica obras inacabadas

A TAM informou às autoridades acreanas a redução de vagas em voos para o Acre - Foto: Ilustração

 O deputado federal Gladson Cameli (PP-AC) foi informado na tarde desta terça-feira, 16, pela presidente da TAM Linhas Aéreas, Cláudia Sender, que a empresa estará reduzindo a capacidade de assentos de suas aeronaves devido o início das obras de recuperação da pista de pouso de Rio Branco, e disse que novamente a população “pagará o alto preço” da omissão do poder público.

Gladson agradeceu a preocupação da TAM Linhas Aéreas em informar oficialmente as mudanças a ele e às demais autoridades acreanas, mas lamenta que problemas como estes façam parte do cotidiano dos acreanos há vários anos.

“Compreendo as providências que as empresas aéreas devem tomar no que diz respeito a segurança dos passageiros, mas não podemos admitir que a pista de pouso de uma capital viva permanentemente em obras que são conhecidas por sua falta de qualidade, o que gera grandes questionamentos por parte da sociedade e das autoridades do nosso estado”, disse Gladson.

O deputado disse que a exemplo de outros momentos em que foram realizadas obras no aeroporto da capital, certamente haverá aumento no preço das passagens aéreas. “A população já viveu muitos desses momentos, e dificilmente não seremos os primeiros a pagar por esses desmandos”, disse Cameli.

O comunicado enviado diz que durante o período de 12 de agosto a 10 de setembro, a TAM irá operar com aeronaves Airbus A319, de menor capacidade, ou seja 144 assentos, em função da redução da área útil de pista, dos atuais 2,1 mil metros para 1,7 mil metros.

De acordo com a presidência da empresa, o procedimento é necessário para garantir a completa segurança de pousos e decolagens. “Atualmente, essas operações são realizadas com o

modelo Airbus A320, com 174 assentos. A redução de 30 assentos por voo equivale a uma diminuição de 17% em nossa oferta nesses trechos”, diz o documento enviado ao deputado.

Segundo Cláudia Sender, no período de 11 a 25 de setembro, devido ao fato de a área da pista estar ainda mais reduzida — para 1,5 mil metros — será necessário limitar para 123 o número máximo de passageiros a bordo. A medida se faz necessária para garantir a total segurança de nossos voos.

“Ressaltamos ainda que as reduções de oferta se dão apenas pela troca de equipamento, semcancelamento de voos. A partir de 26 de setembro, com o fim previsto das obras, nossas operações no aeroporto voltarão a ser realizadas normalmente, com aviões modelo Airbus A320”, garante ela.

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