No
Acre, na manhã desta quinta-feira (11), trabalhadores e sindicalistas foram às
ruas para mobilizar o governo do Estado em relação à situação das diversas
categorias.
Porém,
o ato, previsto pela organização do movimento como um protesto apartidário,
começou a ganhar outro teor com a chegada de líderes partidários. Manifestantes
chegaram a queimar uma bandeira da Juventude do PT.
Já
na concentração do movimento, com a chegada do presidente da Juventude do
Partido dos Trabalhadores (JPT), Cesário Campelo Braga, a revolta de alguns
manifestantes já era perceptível.
Na
ocasião, Cesário foi impedido de discursar. O líder então acusou a organização
do movimento de promover um suposto boicote contra a juventude petista,
ressaltando que estes estavam no local pelos mesmos objetivos dos
manifestantes.
A
caminhada do grupo, desde a praça Eurico Gaspar Dutra até o Terminal Urbano da
cidade, foi tumultuada e marcada por confusões. Dentre elas, um agente de
endemias tomou a bandeira da JPT das mãos de um dos representantes da entidade.
Logo
após o acontecimento, que ocorreu nas proximidades do escritório oficial do
governo do Acre (Casa Rosada), Cesário tentou discursar, mas foi interrompido
por uma grande vaia.
Após
a tentativa frustrada de discurso, Cesário teve o microfone tomado por
representantes sindicais que estavam no manifesto e foi aconselhado por todos a
abandonar o ato.
Insatisfeitos
com a rejeição popular, petistas permaneceram no movimento o que, de acordo com
representantes sindicais, demonstrava claramente suas reais intenções:
“Aqui
tem estrelas do PT que querem claramente acabar com nosso movimento. Eles não
respeitam o trabalhador, não respeitam nossa luta. Fora!”, bradou um
sindicalista.
Enquanto
o sindicalista discursava, o grupo chegou próximo à Central de Serviços
Públicos (OCA), onde houve um novo tumultuo.
No
momento do confronto, até membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT),
Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e Força Sindical foram agredidos, mas
em seguida os baderneiros foram expulsos do movimento e as bandeiras do JPT
tomadas pelos manifestantes.
Agência ContilNet
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