O decreto de situação de
emergência para as cidades que ficam no Alto e Baixo Acre, abastecidas pelo rio
Acre, deve demorar até 10 dias para ser analisado pela Defesa Civil Nacional.
Só depois deste prazo, e se aceito o decreto, é que o Estado passar a receber
recursos que vão ajudar em medidas preventivas que vão evitar, principalmente o
colapso de abastecimento de água.
A Defesa Civil do Estado
está preocupada com a previsão de estiagem para este ano. Para entender a
preocupação, basta comparar os números. Em 2005, ano da maior estiagem já
registrada no Estado, o rio Acre mediu 7,85 metros nos meses de abril e maio.
Este ano, no mesmo período, está 83 centímetros mais baixo.
A previsão é de um ano
atípico, no qual o rio Acre possa trazer sérios problemas de abastecimento as
cidades que estão as suas margens. Nos últimos dias, foram anotados índices que
nunca foram registrados em 42 anos. Nesta terça-feira, 4, o rio Acre amanheceu
com 3,15 m, com a tendência é ficar ainda mais baixo.
Segundo coordenador da
Defesa Civil do Estado, Major Gondim, em 2005 o estado chegou a decretar
calamidade pública. Na época, além da falta de chuvas, houve uma intensificação
de queimadas, e esse ano as coisas podem ser bem parecidas ou piores.
“A situação de emergência,
coloca todos os setores do Estado em alerta, principalmente o Depasa, que é o
responsável pelo abastecimento de água nos municípios.
Adaílson Oliveira, Da TV Gazeta
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