empresário Raimundinho Damasceno |
O advogado do empresário Raimundinho Damasceno, que foi flagrado nas interceptações telefônicas da Operação G7, da Polícia Federal, que prendeu 15 pessoas entre secretários de Estado, funcionários públicos e empreiteiros acusados de formação de cartel e fraude de licitações públicas negou os rumores de que ele tenha feito delação premiada ao Ministério Público, para obter benefícios da Justiça.
Apesar da negativa da defesa do empreiteiro poderá ter sérios problemas jurídicos, já que aparece nos diálogos interceptados pela Polícia Federal, negociando pagamentos de contratos do programa Ruas do Povo, que estariam sublocados em 100% para sua empresa, contrariando os contratos firmados entre as empresas executoras do projeto que prevêem a sublocação de apenas 30% dos contratos.
As interceptações telefônicas da PF mostram que a empresa de Raimundinho estaria executando as obras do Ruas do Povo em sua totalidade, nos municípios de Tarauacá e Manoel Urbano, mas os pagamentos estariam sendo efetuados em favor da empresa CONSTRUTERRA, de Carlos Sasai. As obras se referem às Concorrências n.º 195/2011 – DEPASA – Manoel Urbano/AC e 196/2011 – DEPASA – Tarauacá/AC).
As irregularidades seriam de conhecimento do Diretor do Depasa, Gildo César, flagrado negociando pagamentos com Raimundinho Damasceno, apesar de os contratos terem sido celebrados entre a Construterra, de Calos Sasai, que está preso há 18 dias, juntamente com Gildo César. O empresário de Tarauacá tentará se defender nas irregularidades de está executando o contrato das obras em sua íntegra.
O advogado Vandré Prado, que atual na defesa de Raimundinho Damasceno afirma que ele não fez delação premiada, mas estaria colaborando para o esclarecimento dos fatos. A defesa do empresário terá a tarefa de defender a irregularidade da sublocação de 100% das obras, para o empreiteiro de Tarauacá. A suposta venda de contratos de obras públicas envolveriam outras empresas do interior do Acre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário