quarta-feira, 10 de abril de 2013

Atoleiros prejudicam serviços de transporte rodoviário na BR-364

Atoleiros na BR-364 (Foto: Mardones Pedrosa/ Arquivo pessoal)
No período chuvoso trechos ficam intrafegáveis na BR-364 (Foto: Mardones Pedrosa/ Arquivo pessoal)
Passageiros têm reclamado dos serviços prestados pelas empresas que fazem o transporte rodoviário no interior do Acre. A falta de conforto e duração das viagens tem sido a principal reclamação dos usuários.  O percurso de 700 quilômetros entre Rio Branco  e Cruzeiro do Sul, que no verão é feito em 9 horas, está sendo feito em até 18 horas nesta época do ano.

As empresas alegam que a rodovia não oferece condições de tráfego e por causa disso a demanda de passageiros procurando viajar de ônibus tem diminuído.

As fortes chuvas e o tráfego constante de veículos pesados têm deixado muitos trechos da BR-364 intrafegáveis. Em alguns pontos o asfalto já desapareceu por completo causando muitos atoleiros. Em quase todas as viagens os passageiros enfrentam o mesmo problema, ônibus quebrados e atolados na rodovia.

Trator ajuda na retirada de ônibus atolado na BR-364 (Foto: Mardones Pedrosa/ Arquivo pessoal)

O veículo só consegue sair, se for puxado por máquinas do Departamento de Estradas Rodagem, Infra-estrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre - DERACRE.
Atoleiros na BR-364 (Foto: Mardones Pedrosa/ Arquivo pessoal)
Trator ajuda na retirada de ônibus atolado na BR-364 (Foto: Mardones Pedrosa/ Arquivo pessoal)
O representante da empresa Trans Acreana em Cruzeiro do Sul, Francisco Virgulino disse que a situação da BR-364, impede que o serviço prestado ao cliente seja de melhor qualidade. "Muitos veículos já foram trocados, inclusive com a redução de passageiros para não deixar a população desassistida", destaca.

O representante de vendas da empresa AIT, que substituiu a empresa Real Norte, no vale do Juruá, Adão Aquino de Almeida também comentou a situação crítica que a empresa tem enfrentado ao longo da BR-364. 

"Já é a segunda frota de veículos que a empresa troca este ano, devido as condições de tráfego na rodovia", diz.
Apesar do transtorno, o fluxo de passageiros no transporte rodoviário ainda supera o transporte aéreo por causa do preço da passagem. Enquanto uma viagem aérea de Cruzeiro do Sul a Rio Branco custa em torno de R$ 300, uma viajem de ônibus sai ao preço de R$ 80.

O coordenador de BR no Acre, Fernando Moutinho disse que nesta época é impossível fazer qualquer tipo de trabalho, e no momento apenas os serviços de emergência estão sendo feitos. Ele explicou ainda que o Deracre colocou três equipes com 150 homes e máquinas para dar suporte aos motoristas nos locais mais críticos da BR-364, até a retomada dos trabalhos no verão.

Francisco RochaDo G1 AC

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