sábado, 2 de fevereiro de 2013

Feijó: Rede de prostituição no município teria políticos e empresários envolvidos


Uma rede de prostituição envolvendo menores estaria em pleno funcionamento em Feijó (360 km de Rio Branco). A denúncia é da vereadora Matilde Araújo (PSDB), que diz que a rede explora garotas com idade entre 13 e 17 anos.

A denúncia da parlamentar é de que atualmente cerca de 20 meninas são exploradas sexualmente pela rede de prostituição, fazendo incontáveis programas e recebendo em troca o pagamento mensal de 200 reais. O preço do programa, estabelecido pelos chefes da quadrilha, varia entre 20 e 50 reais.

Informações não confirmadas pela polícia dão conta que quatro menores já prestaram depoimentos. Muitas delas já fizeram abortos e também estão envolvidas na distribuição de drogas.

Segundo informações da vereadora Matilde Araújo, suspeita-se do envolvimento de políticos e empresários do município na rede de prostituição.


A polícia já teria conseguido identificar dois cafetões, constatando, ainda, que eles usam crianças com idade entre 7 e 8 anos para entregar bilhetes aos supostos clientes que utilizam os serviços da rede.

Atualmente, apenas o delegado Alex Danny Tavares responde pelos municípios de Tarauacá e Feijó, onde é delegado titular. Neste momento, o município está sem juiz. E também não dispõe de promotor.

Os bairros com maiores índices de prostituição, de acordo com a população local, são o Zenaide Paiva, Geni Nunes, Cohab e Esperança.

Reportagem do site rádio FM Feijó, publicada dia 27 de janeiro de 2013, revelou detalhes do esquema utilizado pela rede de prostituição, que são contados pelas própria  menores.
Meninas estariam envolvidas também na distribuição de drogas

De acordo com uma menor que não teve o nome revelado, o preço dos programas varia de acordo com o biótipo das meninas.

“As mais bonitas e mais gostosas, bundas grandes e pernas grossas, cobram 50 reais por cada programa e chegam a transar até cinco vezes por noite”, afirmou a garota à reportagem da Rádio FM. Segundo ela, as menos procuradas chegam a cobrar de 20 a 30 reais.

Outros detalhes contados pelas vítimas dão conta, ainda, que a maioria delas está envolvida com drogas, ou como usuárias ou, até mesmo, sendo utilizadas no esquema de distribuição de entorpecentes. As menores estariam também sendo submetidas a abortos clandestinos, sem receberem assistência médica.

Fonte: ContilNet

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