Quem achou que ia ter lucro certo com
produtos contrabandeados dos EUA se deu mal neste último Natal.
Atenta às
promoções de até 90% que as grandes lojas norte-americanas (as mega stores) dão
na época de fim de ano, a Receita Federal brasileira deflagrou, entre os dias
19 de novembro até 12 de dezembro, a Operação ‘Black Friday’ (alusão ao dia de
mega descontos de lojas) nos principais aeroportos da Região Norte que recebem
voos ou escalas de voos do exterior.
No Acre,
mais precisamente no Aeroporto Internacional de Rio Branco (‘Plácido de
Castro’), a empreitada da Receita conseguiu apreender, nos seus 24 dias de
vigência, em torno de R$ 506 mil em mercadorias clandestinas. Além da apreensão
de mercadorias sem origem justificada, também foram aplicadas multas e taxas de
impostos, decorrentes de omissão de declaração ou prestação de informações
inexatas sobre um produto ao Fisco nacional.
No restante
da região, a Receita apreendeu mais de R$ 1,74 milhão entre mercadorias
ilícitas contrabandeadas (ou seja, sem declaração de impostos comerciais para a
exportação). Além dos R$ 506 mil apreendidos no Acre, a Operação Black Friday
apreendeu R$ 90 mil em mercadorias e R$ 800 mil de impostos de multas no
Aeroporto Internacional Eduardo Gomes de Manaus/AM; mais R$ 300 mil no
aeroporto do Belém/PA e R$ 50 no aeroporto de Porto Velho/RO.
Os
principais produtos apreendidos pela Receita na região foram: os tablets, os
smartphones e outros celulares, relógios de marca, óculos, tênis, bolsas,
roupas e cosméticos variados. Agora, de acordo com a Receita Federal, todas
estas mercadorias ilícitas devem ser leiloadas, doadas para instituições de
caridade, incorporadas ou até destruídas.
AGazeta do Acre
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