Após ocupar a
liderança do governo durante toda a gestão dos petistas Binho Marques e nos
dois anos de Tião Viana, Moisés Diniz (PcdoB) deixa a função. Segundo ele,
agora a tarefa é se dedicar mais ao mandato e buscar a reaproximação com os
movimentos sociais, a principal área de militância do comunista. Diniz afirma
ter afinidade maior com os movimentos dos sem-teto e sem-terra.
Fora da liderança, ele fará parte da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do
Acre (Aleac) como vice-presidente. Ele foi apresentado ao longo de 2012 como
possível candidato ao cargo de presidente, mas acabou por desistir diante de
acordo com o governo para a reeleição de Élson Santiago (PEN).
Diniz declara que o cargo de líder acabava por tomar todo o seu tempo, tendo
que ficar em dedicação exclusiva na defesa do governo. De acordo com ele, isso
o impossibilitava de uma de suas atividades políticas preferidas: descer e
subir rios nas regiões mais isoladas do Acre, bem como visitar as ladeias
indígenas.
“Eu continuarei a ajudar o governo Tião Viana, mas agora indo na
base, ouvindo a população para levar ao conhecimento do governador as
necessidades dessas pessoas”, diz. Sobre seu sucessor no cargo, Astério Moreira
(PEN), Diniz comenta que ele terá seu apoio e enaltece o colega: “Ele tem todas
as qualidades para ser o líder do governo.”
Sobre o PCdoB em 2014, Moisés, que também preside o partido no Acre, afirma que
a legenda pode, sim, vir a buscar o direito de apresentar o candidato ao Senado
pela Frente Popular; Perpétua Almeida é o nome dos camaradas. O deputado afirma
que, em o PCdoB ter o nome ao Senado, o cargo de vice-governador já ficaria com
outra sigla.
Fonte: Agazeta.Net
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