quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Fora da liderança, Moisés buscará reaproximação com movimentos sociais

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Após ocupar a liderança do governo durante toda a gestão dos petistas Binho Marques e nos dois anos de Tião Viana, Moisés Diniz (PcdoB) deixa a função. Segundo ele, agora a tarefa é se dedicar mais ao mandato e buscar a reaproximação com os movimentos sociais, a principal área de militância do comunista. Diniz afirma ter afinidade maior com os movimentos dos sem-teto e sem-terra.

Fora da liderança, ele fará parte da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) como vice-presidente. Ele foi apresentado ao longo de 2012 como possível candidato ao cargo de presidente, mas acabou por desistir diante de acordo com o governo para a reeleição de Élson Santiago (PEN).


Diniz declara que o cargo de líder acabava por tomar todo o seu tempo, tendo que ficar em dedicação exclusiva na defesa do governo. De acordo com ele, isso o impossibilitava de uma de suas atividades políticas preferidas: descer e subir rios nas regiões mais isoladas do Acre, bem como visitar as ladeias indígenas.


“Eu continuarei a ajudar o governo Tião Viana, mas agora indo na base, ouvindo a população para levar ao conhecimento do governador as necessidades dessas pessoas”, diz. Sobre seu sucessor no cargo, Astério Moreira (PEN), Diniz comenta que ele terá seu apoio e enaltece o colega: “Ele tem todas as qualidades para ser o líder do governo.”

Sobre o PCdoB em 2014, Moisés, que também preside o partido no Acre, afirma que a legenda pode, sim, vir a buscar o direito de apresentar o candidato ao Senado pela Frente Popular; Perpétua Almeida é o nome dos camaradas. O deputado afirma que, em o PCdoB ter o nome ao Senado, o cargo de vice-governador já ficaria com outra sigla.


Fonte: Agazeta.Net

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