sábado, 27 de outubro de 2012

Promotoria Eleitoral confirma compra de voto praticada por assessor de Petecão

Compra-de-votos

Francisco Bezerra, assessor parlamentar do senador Sérgio Petecão, foi levado ontem à tarde para a sede da Polícia Federal por ter sido flagrado com R$ 30 mil, dinheiro que seria usado para compra de voto. O promotor eleitoral Rodrigo Curti acionou a Justiça Eleitoral por meio da juíza da 1ª Vara, Maha Manasfi e Manasfi que autorizou o cumprimento do mandado de busca e apreensão.
O promotor eleitoral Rodrigo Curti solicitou apoio da Polícia Civil para o cumprimento da ordem da juíza e acompanhou pessoalmente a operação de flagrante. O trabalho de monitoramento iniciou com o saque do dinheiro realizado na sede da Caixa Econômica Federal (por volta das três da tarde). De lá, o grupo partiu para a casa de um dos quatro assessores do senador.
Os policiais civis e o promotor esperaram. O mesmo grupo de assessores saiu da residência, agora em outro veículo. Só então, foi realizado o flagrante. Havia R$ 15 mil com os assessores de Petecão. Todos os cuidados foram tomados para que o veí-culo não fosse violado e atrapalhasse o trabalho dos policiais federais, instituição responsável pelas investigações.
Na Polícia Federal, o carro foi periciado. Durante o depoimento prestado ao delegado plantonista, o assessor quase convence o delegado plantonista de que a situação apresentada pela promotoria e pelos policiais “não configurava crime”.
Os assessores apresentaram contas com faturas que seriam vencidas durante o fim de semana. Eles alegavam que pegaram o dinheiro para pagar essas dívidas.

Caderno com nomes

Foi quando a Justiça Eleitoral fez cumprir mais um pedido de busca e apreensão. Desta vez, na casa onde os assessores de Petecão entraram para trocar de carro.

Lá, foram encontrados pelos peritos mais R$ 15 mil e um caderno escolar com mais de quatro folhas cheias de nomes de eleitores e os respectivos telefones. Todo o material foi encaminhado para a Justiça Eleitoral que deve julgar o procedimento.
A promotoria chegou ao flagrante por meio de denúncia.

Jornal Agazeta

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