A greve dos agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal, em pleno período de eleição tem deixado várias autoridades preocupadas quanto a isenção do processo democrático. Porém, os profissionais que estão com as atividades paralisadas há quase dois meses, não abrem mão do movimento que exige do governo federal, a remuneração da categoria como nível superior.
Na manhã de terça-feira (18), parte dos grevistas fez uma manifestação pacífica na ponte do Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul. Os policiais exibiram faixas com as reivindicações do movimento para chamar a atenção da população e da imprensa.
O presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Acre (Sinpocaf), Guilherme Delgado, disse que há cerca de 25 dias, o governo ofereceu uma proposta de aumento de 15% que seriam oferecidos gradativamente durante três anos. “Mas é fundamental deixar muito claro para a população que nós não estamos atrás de aumento, estamos negociando uma tabela de nível superior. A que temos é de nível médio. Nossos profissionais estão com a pior remuneração de nível superior de todo poder executivo”, comenta o sindicalista.
Enquanto não houver uma proposta do governo que contemple os interesses da categoria, a greve vai continua, segundo o sindicato.
O promotor eleitoral da 4ª Zona, Iverson Bueno, alertou que muitos crimes eleitorais estão acontecendo sem punição, principalmente por não poder contar com a Polícia Federal. O presidente do Sindicato disse que já existe um acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que os policiais façam a segurança de magistrados e promotores e executem outras atividades no dia da eleição, em seguida, serão mantidos os 30% dos trabalhos previstos em lei.
Da redação do Site Juruá Online
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