quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Médico boliviano é denunciado por estupro de brasileiras em universidade de Cobija

documentos

O médico Walter Herbet Salvatierra Palenque Gonzáles, 33 anos,  natural da cidade de Potosí, na Bolívia, está sendo acusado de estuprar e abusar sexualmente de estudantes brasileiras na Universidade de Pando, em Cobija, cidade que faz fronteira com o Acre. A informação é da imprensa boliviana.
De acordo com a denúncia, foram três crimes de abusos e estupros confirmados. As vítimas teriam 25, 17 e 16 anos. Uma dessas mora na cidade de Epitaciolândiae revelou que que foi abusada sexualmente quando foi fazer um teste médico.
A vítima era virgem quando foi drogada e estuprada pelo médico. Outra vítima está vivendo momentos de terror  e teve que suspender os estudos depois que um homem encapuzado pôs uma arma na cabeça dizendo para que retirasse a queixa até o dia do julgamento, caso não, seria morta.
Segundo foi denunciado, Walter fez várias vítimas, sendo que algumas estão sendo ameaçadas de morte, caso não retirem as acusações até  o dia do julgamento, ainda sem data certa.
Diante do escândalo, a Universidade foi obrigada a afastar o médico que lecionava aulas de Histologia desde de 2010 e já tinha sido advertido pelas administrações anteriores.
Os familiares estão procurando ajuda das autoridades brasileiras para que possam dar continuidade no caso, o médico seja condenado e pague pelo o que fez. Mesmo expulso da faculdade, o médico tem circulado pelas dependências causando transtornos às vítimas que ainda estão estudando.
Walter Herbet Salvatierra Palenque Gonzáles passou alguns dias no presídio de Villa Bush, onde cumpriu prisão preventiva, mas conseguiu relaxamento para prisão domiciliar e pode circular pela cidade tranquilamente na companhia de um policial.
Os familiares das vítimas pedem que as autoridades do Brasil e políticos possam levar esses casos ao Ministério das Relações Exteriores em Brasília e pressionem para o médico seja levado ao tribunal , seja julgado e preso, além de perder  seu registro profissional.
Fonte:O Alto Acre

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