terça-feira, 24 de julho de 2012

Governo do Acre lança programa para a formação de mais 900 técnicos na área de saúde


O Governo do Estado do Acre, através do Ministério da Saúde, realizou na manhã desta terça-feira, 24, o lançamento do Programa de Formação de Trabalhadores em Saúde do Acre (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
O Governo do Estado, através do Ministério da Saúde, realizou na manhã desta terça-feira o lançamento do Programa de Formação de Trabalhadores em Saúde do Acre (Foto: Gleilson Miranda/Secom)


O governo do Estado, por meio do Ministério da Saúde, realizou na manhã desta terça-feira, 24, o lançamento do Programa de Formação de Trabalhadores em Saúde do Acre. O auditório da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE) ficou lotado para a aula inaugural do programa, que propõe formar e qualificar mais de 900 técnicos que já atuam nas áreas de saúde mais carentes do Estado.
O programa formará agentes para atuar nos 22 municípios acreanos nas áreas mais carentes da saúde técnica como Citopatologia, Hemoterapia, Radiologia, Orteses e Próteses, Saúde Bucal, Saúde Indígena, Análises Clínicas, Agente Comunitário de Saúde, Nutrição e Dietética e Vigilância em Saúde. Os cursos são voltados especificamente para quem já atua na área de saúde e estão sendo ofertados pelo Instituto Dom Moacyr, através da Escola Técnica em Saúde Maria Moreira da Rocha.

O programa formará agentes para atuar nos 22 municípios acreanos (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
O programa formará agentes para atuar nos 22 municípios acreanos (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Os cursos são viabilizados pelo Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio Para a Saúde (Profaps) e Educação Permanente em Saúde do Estado do Acre (PEP). “Além de suprir as demandas, teremos pessoas mais qualificadas, um melhor atendimento e excelência na humanização. Queremos a melhoria da qualidade de vida para que as pessoas adoeçam menos”, conta Marcos Brandão, presidente do Instituto Dom Moacyr.
O foco nas comunidades indígenas é grande. Cinquenta indígenas já estão inscritos nos primeiros 10 cursos de formação. Daqui a 30 dias outros 50 índios participarão do curso. São pessoas como Reginaldo de Aguiar, da etnia Kaxinawa, que veio de Santa Rosa do Purus só para fazer o curso de capacitação e já é um agente de saúde pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Para ele, “a importância é de aprender para levar esse conhecimento na área de saúde para nossa comunidade indígena”.

50 indígenas já estão inscritos nos primeiros 10 cursos de formação (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Cinquenta indígenas já estão inscritos nos primeiros 10 cursos de formação (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Os investimentos são de mais de R$ 2.400.000 e os cursos têm carga horária que variam de 600 a 1.800 horas. O secretário adjunto de Saúde, Amsterdam Sandres, reforçou a importância desse projeto prioritário e estratégico para o Estado. “O desafio do SUS é organizar os serviços em competências. Esses cursos são essenciais para que a gente tenha um bom serviço no sistema público de saúde.”

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