“É uma prática relativamente comum na região, tem vários inquéritos aqui e alguns envolvem até indígenas. É importante esclarecer para a população que isso é crime grave. É desvio de recurso público que acontece de forma pulverizada dentro da sociedade”, explica o delegado.
No início da semana, quatro mulheres e um homem foram presos no município de Mâncio Lima, pelo crime de estelionato contra o INSS. Os pais verdadeiros de uma criança de 4 meses registraram o bebê no nome de um casal de trabalhadores rurais. O exercício da atividade rural é uma das condições para ter acesso ao benefício. Além do pai e a mãe verdadeiros da criança, foi presa a mãe do falso pai, já que o rapaz era menor de idade e ela assinou o documento. A falsa mãe e a parteira tradicional que concordou com a fraude também foram presas.
José Roberto Peres usa o exemplo da parteira para mostrar à sociedade, que em certos casos, pela falta de conhecimento, algumas pessoas acabam se envolvendo em atos ilícitos. A parteira que é mãe de 11 filhos receberia R$ 50,00 para assinar o documento. “É uma mulher que já ajudou muitas famílias tem um filho com deficiência auditiva, mas acabou cometendo um crime”, finaliza.
Juruá Online
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