“Um negócio da China”. O jargão popular pode ser perfeitamente aplicado aos negócios que vem sendo fechados no setor madeireiro entre empresas privadas, seringueiros e produtores na exploração da Floresta Antimary, no Acre. Com os incentivos fiscais e tributários oferecidos pelo Estado e os investimentos feitos pela Organização Internacional de Madeiras Tropicais [ITTO] e o Banco Interamericano de Desenvolvimento [BID], a exploração dos recursos naturais virou um mapa da mina.
O negócio está sendo visado cada vez mais pelos grupos internacionais. Alheio ao debate puxado pela oposição e que o secretário de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia, Edvaldo Magalhães, classifica como esquisito, ele anunciou mais investimentos com foco na agregação de valores que para ele é “o maior desafio a ser enfrentado”, comentou. 80% da madeira explorada saem para o mercado internacional.
Um deck é exportado pelo valor de US$ 3.300 [dólares]
Nesse negócio nada se perde, segundo uma consultora da área ambiental [que não quer ter seu nome revelado], são aproveitáveis desde a madeira de primeira exportada em deck, até o pó de serra. No Acre, pouco ou quase nada dessa riqueza é aproveitada. O mercado com maior participação nas exportações brasileiras de madeiras tropicais é a Europa, junto com os Estados Unidos eles compram mais de 80% das madeiras tropicais que assistimos serem transportadas nas carretas em nosso Estado.”
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